6.10.05

Desarmamento

Recebi esses dois textos por e-mail e decidi colocar aqui. Eles refletem a minha opinião sobre o reverendo sobre o desarmamento.


Os danos da proibição de armas
Por: Denise Frossard
O bom senso, sob o fogo cerrado da proposta de proibição do comércio legal
de armas, pode ser mais uma das vítimas da ingenuidade ou violência branca
da demagogia.
O que se pretende com a proibição? Reduzir a criminalidade é a resposta, tão
imediata quanto impensada, que nos vem à cabeça. Mas é uma resposta
equivocada. A proibição do comércio legal de armas não fará recuar nem um
milímetro a ousadia do crime (organizado), não baixará a taxa de
delinqüência das ruas nem mesmo trará o conforto de diminuir a sensação de
insegurança que, hoje, atinge em graus variados a sociedade brasileira.

A proibição do comércio legal de armas, como o simples aumento de penas, a
mudança do fardamento da polícia, tantas outras medidas (anunciadas ou já
implementadas), tem sobre a criminalidade o mesmo efeito de um arco-íris no
céu: uma ilusão bonita aos nossos olhos.

No caso da proibição do comércio de armas, a falsa sensação produzirá, no
entanto, um efeito danoso: retirará do Estado a possibilidade de controle
(ainda que frágil, como agora) e dificultará ainda mais a investigação de
crimes praticados com esse recurso.

Proibida a comercialização, o Estado não terá mais instrumentos para o
controle da circulação de armas. Como a sensação de insegurança persistirá,
porque as verdadeiras causas da criminalidade (corrupção e impunidade) não
são resolvidas em razão das deficiências do Estado, o mercado inteiro de
armas de fogo irá para a clandestinidade.

....

Sem contar que como divulgado pelo MOVIMENTO VIVA BRASIL (defensora do
desarmamento) à revista VEJA em reportagem publicada em 02/07/2005, acontece
27 Homicídios para cada 100.000 habitantes no BRASIL, no entanto o número
estimado de residências com armas de fogo chega a 3,5% da população, no
entanto, nos Estados Unidos o número de residências com armas chega a 52% da
população civil, já o numero de homicídios e 6 homicídios para cada 100.000
habitantes. (ver anexo)

Isso mostra que o índice de violência nada tem a haver com a venda legal de
armas de fogo, mas quem sabe, na impunidade de quem se utiliza desta
ferramenta indevidamente, e incompetência de nossos representantes, para
criar leis que possibilitem a punição destes indivíduos.

Não vamos Ficar a mercer da marginalidade. Não podemos abrir mão de nossos
direitos, DIGA NÃO AO DESARMAMENTO!!!!

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REFLITA E NÃO ERRE A DECISÃO NO DIA 23.10.2005

Acredito não haver pessoa de bem que seja contrária à idéia de se reduzir os índices de homicídios, sendo cabível um conjunto de medidas, visando a tão nobre objetivo, a começar pelo desarmamento da bandidagem e combate às estruturas pelas quais flui o trafico de armas. No entanto, o que vemos é um desvio de foco para o desarmamento das vítimas, a sociedade civil. Os defensores do desarmamento civil
apresentam dados estatísticos falhos, sem especificar quem são os mortos, se eram bandidos se matando entre si em suas disputas, se eram criminosos mortos em confrontos com policiais ou policiais mortos pelos bandidos, se cidadãos mortos por bandidos ou vice-versa. Não citam o aumento da criminalidade nos países onde a medida foi adotada.

A seguir, alguns dados estatísticos apresentados no livro "O Direito de Ter e Portar Armas - Recuse ser uma vítima", do perito em armas de fogo Henrique Nogueira:

- 88% dos marginais obtêm armas de fogo, apesar de toda e qualquer restrição legal ou policiamento;

- 74% dos bandidos afirmaram evitar entrar em residências onde sabiam haver alguém armado;

- 57% dos bandidos encarcerados declararam temer mais um cidadão armado que um policial;

- 56% dos criminosos declararam não abordar vítimas que eles suspeitem portar alguma arma;

- 40% afirmaram já ter desistido de algum crime por desconfiar que a vítima estava armada;

- 34% disseram que o seu maior medo é levar um tiro da vítima ou da polícia;

- 44% das agressões no Brasil são cometidas por tapas, socos e chutes;

- 18,5% são cometidas com facas, facões, punhais e lâminas;

- 14,8%, com o emprego de paus, pedras, correntes e porretes;

- 14,8%, com o uso de armas de fogo.

Denis Rosenfield – professor de Filosofia Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs)

Questiona: "No lugar de uma política voltada para a repressão dos criminosos e para a prevenção de atos violentos, os políticos se debruçam sobre a elaboração de leis para o controle dos inocentes! Por que não leis para os bandidos, para os que transgridem as leis, para os que não precisam de licença para o porte de armas, para os que compram no contrabando e não se submetem ao controle do Estado?"
Segundo ele, "armas utilizadas para a defesa pessoal podem ser um instrumento importante para a proteção de populações que não encontram outro meio de defesa", e cita o exemplo de uma pessoa que está sendo assaltada em casa, vê os seus filhos em perigo, pega um telefone e chama a polícia e, no momento, não há viaturas disponíveis. "Se o Estado não cumpre com suas funções, cabe a cada um o direito de se
defender com os seus próprios meios".

O direito que o indivíduo tem à legítima defesa de sua vida, de sua família e de seu patrimônio é um Direito Natural que não pode ser violado. Caso o SIM vença, imaginem como ficará mais facilitada a ação dos bandidos quando puderem agir com a certeza que não encontrarão resistência, como ficarão os proprietários rurais na imensidão de nossas fronteiras sem condições para defender os seus bens, que são
visados pelos assaltantes, enfim, ficaremos todos como um rebanho de ovelhas entregue aos lobos!

Vez que outra, vemos na televisão que uma criança morreu pelo disparo acidental de arma de fogo, infelizmente isso acontece, como acontece morte por queimaduras à beira dos fogões ou por afogamento em piscina; o automóvel provoca um número bem superior de mortes de cidadãos e crianças, e nem por isso se pensou na proibição da venda de carros e fogões ou construção de piscinas, pois bem sabemos que é necessário cuidado com uso desses confortos - os mesmo cuidados devem ser tomados por quem venha a ter uma arma em casa. Pelas referidas razões, sou
contrário à proibição venda de armas de fogo aos cidadãos legalmente habilitados que queiram adquirir uma arma, para tê-la em sua casa, visando à proteção da vida e integridade de sua família. Ao tomar a decisão de voto, pensemos nisso!

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