Take a look what you've started,In the world flashing from your eyes, And you know that you've got it,From the thunder you feel inside, I believe in a feeling,Of the pain that you left to die, I believe in the livin' In life that you give to try
14.7.09
Dia do Rock
Nesta segunda-feira, 13 de julho, comemora-se o Dia Internacional do Rock. Seja mesclado a outras batidas ou correspondendo à sua velha raiz, o gênero, que está cada vez mais vivo, é festejado com fervor por seus adoradores.
Misturado a um tanto de jazz, de blues e da folk music norte-americana, o termo "rock’n’roll nasceu mesmo na década de 50, ao som de uma nova proposta musical e estampado na ousada dança de Elvis Presley. No romper da década de 60, o gênero foi ganhando corpo com o sucesso dos até então pouco conhecidos garotos de Liverpool, os Beatles.
Com o passar dos anos, o Rock dividiu opiniões, mas também ganhou adeptos. Nos anos 70, a inocência dos primeiros tempos de "Ie-ie-iê" foi ficando de lado e deu lugar a novos instrumentos e à chegada dos sintetizadores, capazes de criar sons até então impraticáveis.
Foi com o surgimento de nomes como David Bowie, Alice Cooper, Kiss, Queen e Iron Maiden, que o estilo musical se tornou, de vez, sinônimo de rebeldia, que perdura até os dias atuais. Na Inglaterra, grande berço dos roqueiros, o Black Sabbath gravava seu primeiro disco, expandindo assim as fronteiras com o hard rock, dando identidade à contracultura.
Ao pensar nos maiores nomes do Rock’n’roll, não é raro lembrarmos dos que já se foram, pois o ritmo está, geralmente, associado a um estilo de vida cheio de extravagâncias. Foi assim com o próprio Elvis, Kurt Cobain, Janis Joplin e Jimmy Hendrix, entre outros, que partiram cedo, mas deixaram um legado para as gerações futuras.
No Brasil, apesar de o gênero engatinhar desde os meados dos anos 60, com a aparição da Jovem Guarda, foi só na década de 80 que conseguiu arrastar multidões com a criação de espaços especializados, como o Circo Voador e as Noites Cariocas. Recém-saídos de uma década de obscuridade plantada pela Ditadura Militar, os precursores do movimento, como Lobão, Kid Abelha e Paralamas do Sucesso, em sua maioria, dedicavam suas letras a falar de assuntos amenos, como amores correspondidos ou não.
A inclusão definitiva do país no cenário mundial do rock foi em 1985, quando a banda Blitz se apresentou no Rock in Rio, seguida pelos rapazes do Barão Vermelho vestidos de verde e amarelo. Outro importante movimento do Rock brasileiro nasceu em 1994, com o Mangue beat. Liderado por Chico Science & Nação Zumbi, misturava percussão nordestina a guitarras pesadas.
O cenário atual do rock translada entre os veteranos do The Police, que voltaram a se apresentar juntos em 2007, depois de 23 anos de separação, e os eternos Rolling Stones, chegando até a contemporâneos, como Fall out Boys e o Blink 182. Neste ínterim, não se pode esquecer dos chamados “moderninhos”, como Avril Lavigne e o Coldplay, que arrebatam jovens e adolescentes, sempre com a infalível temática do amor.
Entre os brasileiros de maior destaque hoje, estão, além do CPM 22, outras bandas influenciadas pelo hardcore, como NX Zero e Fresno. Apesar da temporária separação, ocorrida em 2007, os melódicos Los Hermanos ainda são referência quando o assunto é a mistura de sons e culturas. Para quem já é adepto do gênero, o dia será de boas recordações e talvez algumas novidades. Para quem não é um grande conhecedor, mas está aberto a se aproximar um pouco mais desse gênero, que há mais de 50 anos mexe com a cabeça de jovens e adultos, uma boa dica é ficar ligado nas rádios, que, certamente, farão um revival do rock, desde seus primórdios.
Por Roberta Santiago, do Te Contei
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