Belas palavras que iluminam corações.
Um jeito de ser esquecido.
Depois de clamar dentre tantas multidões,
Tenho enfim caído.
Preso em lugares isentos de loucura;
Tentando fugir para o comum.
Mesmo que nisso não veja ternura,
Eu preciso neles me fundir em um.
Perco a espada que brandia com pundonor,
jã fadada ao desgaste dos meus atos,
Que agora são então esquecidos e sem cor
Num mundo de porcos com orgulhos latos.
Diga-me como alguém pode amar
alguém que não existe?
Diga-me como alguém pode olhar
alguém que não persiste?
Talvez dos mortos alguém se levante,
e sinta aquilo que uma vez senti.
Fazendo-me então seguir avante,
sem me importar com o que uma vez perdi.
Esperança.
Um coração medroso!
Que não cansa,
mas espera em poso.
Esperar,
não é ter paciêcia.
É cansar,
de tentar em demência.
Eu espero.
Raphael Gimenes
05/10/2003
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