28.5.09

A Vida de Viajante

Luíz Gonzaga
Composição: Luiz Gonzaga e Hervê Cordovil

Minha vida é andar
Por esse país
Pra ver se um dia
Descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras por onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei.

Chuva e sol
Poeira e carvão
Longe de casa
Sigo o roteiro
Mais uma estação
E a saudade no coração

Minha vida é andar...

Mar e terra
Inverno e verão
Mostra o sorriso
Mostra a alegria
Mas eu mesmo não
E a alegria no coração

Minha vida é andar...

25.5.09

Mais um


People really don't know that much about you until they take the first sip. You don't seem that tasty, but you turn out surprisingly nice & sweet. You are a little shy & to yourself. If people chose not to get to know you they are truly missing out.

Nao pude resistir e acabei fazendo esse teste, achado no perfil de uma amiga.

23.5.09

Voltei


Depois de seculos sem aparecer dou as caras por aqui. Estava sem acesso a internet na casa onde eu passei uns dias de folga - merecidas.

E sempre bom voltar para casa depois de um belo descanso, esses ultimos dez dias foram muito bons. Foi bom tambem voltar para casa e ver que agora sim a cidade esta começando a ter a cara de primavera, o jardim esta bem florido, os dias estão mais quentinhos e nunca pensei ficar feliz com ensolarados - logo eu que morei anos em Recife e tinha um sol escaldante quase todos os dias - e temperatura em torno dos vinte graus, pois eh as coisas mudam e de vez em quando mudam tãããão rapido.

O resumo desses ultimos dias foi descando para a mente e o corpo, conhecer outra cidade e pessoas - alias estou tomando gosto - e agora vou aproveitar esses meses mais quentes e conhecer mais cidades, estava muito preguiçosa, deve ter sido reflexo do inverno a unica coisa que eu queria fazer era ficar em casa. Mais uma coisa eh certa, vou começar a me arrumar para outubro, o mes inteiro de ferias, e organizar a minha viagem para Vancouver tenho uns motivos para isso, conhecer a cidade e show do U2 na cidade.

18.5.09

De olho no cafezinho

Aroma, sabor, conforto e saúde - a magia do café

Não há como negar: um bom cafezinho é o que há, seja pela manhã, acompanhado de um pão francês quentinho, ou mesmo depois do almoço, para dar aquela sacudida antes de retomar o trabalho. No frio, então, nem se fala! Mais do que sabor, café é, ainda, sinônimo de puro charme. Como não pensar nos famosos cafés parisienses e nos aconchegantes cafés italianos que vemos nos filmes? "Andiamo prendere un café" - vamos tomar um café! - é o convite mais feito e aceito na bela Itália. Ainda assim, mais brasileiro do que o pretinho não há! Lá está ele em todos os momentos do dia, exalando um aroma gostoso e convidativo. Pois é, mas durante muito tempo o nosso cafezinho ficou associado a idéias negativas, como dependência, agitação e azia. O fato, porém, é que a bebida traz muitos benefícios para a saúde. E é uma delícia! Como 24 de maio é o dia dele, Dia Nacional do Café, oferecemos esta matéria, para você ler enquanto saboreia o seu cafezinho....


Até o século XVIII, o café era prescrito como medicamento e vendido em farmácias, mas até chegar lá passou por proibição até do papa e, pasmem... das mulheres, com direito a "Petição das Mulheres contra o Café", lutando contra os maridos que deixassem as amadas de lado por uma xícara da bebida. Foi então que tudo mudou: o papa percebeu que ficava mais alerta e bem disposto para orar sempre que tomava café e passou, então, a recomendá-lo a todos os fiéis.

"O café não é originário do Brasil, mas somos o maior produtor. Uma em cada três xícaras de café que se consome no mundo é do Brasil"

Chega de blá, blá, blá


Tomado na quantidade certa, ao contrário do que reza a lenda, a bebida não faz mal. Faz, aliás, um bem danado! "O que é ruim, assim como tudo na vida, é o excesso", afirma o Dr. Darcy Lima, professor do Instituto de Neurologia da UFRJ e coordenador científico do projeto "Café e Saúde". E completa: "O café sofre um preconceito injusto. Ele é um fruto - e como um fruto pode não ser saudável?", indaga. Mas não correm boatos de que o café, por exemplo, aumenta o colesterol? O doutor esclarece: "Sim, de fato, mas a taxa de aumento é desprezível, de 1% a 2%, não entrando nem nas estatísticas de causa de mortalidade".


Segundo ele, o café é contra-indicado apenas para quem já tem determinados problemas de saúde, como gastrite e hipertensão. "Café não é remédio, mas, para quem é saudável, ajuda a prevenir uma série de doenças, como a depressão, o mal de Alzheimer e o mal de Parkinson. Nenhuma outra bebida faz isso por nós", revela. Ele afirma, ainda, que, segundo estudos científicos, ficou comprovado que os jovens de até 10 anos com o hábito de beber café têm melhor rendimento na escola e menor chance de sofrer com o alcoolismo e obesidade.


As verdades


Além da cafeína, que estimula o sistema nervoso, mantendo a pessoa atenta, ativa e ágil, o café contém, ainda, muitas outras substâncias que são altamente benéficas para o organismo, como minerais, vitaminas, aminoácidos e os celebrities da vez: os poderosos antioxidantes. Não é de se estranhar, portanto, que o café oferece muito mais para a saúde do que se imagina! Graças às substâncias que combatem os radicais livres, é possível retardar o envelhecimento e prevenir doenças como o câncer, diabetes, doenças cardíacas e doenças degenerativas do cérebro. O café ajuda até a emagrecer! "Ele reduz a sensação de fome", explica a nutricionista Anita Sachs. E tem zero caloria!

Para surtir efeito, os especialistas costumam indicar, para os adultos, de duas a quatro xícaras por dia, enquanto que, para as crianças, o consumo deve ser um pouco mais reduzido, mas nunca cortado: três xícaras por dia é uma boa média. Segundo Anita Sachs, o café deve ser misturado ao leite antes de ser servido aos pequenos. "Torna-se ainda mais nutritivo", ensina. Mas é preciso aliar a bebida a outros hábitos saudáveis, como atividades físicas regulares e uma dieta balanceada.


Um estilo de vida


Aqui no Brasil não tem chá das cinco, como na Inglaterra, mas toda vez que queremos agradar a visita, cafeteiras a postos, e logo sai um café fresquinho. Em 2006, segundo a pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), 94% dos entrevistados se declararam consumidores de café. Não é à toa que as cafeterias estão invadindo cada vez mais a terra brasilis, trazendo uma explosão de novos sabores. Os brasileiros, por sua vez, estão ficando cada vez mais seduzidos e imersos no universo encantador da degustação de café.


Nada mais justo! "O café não é originário do Brasil, mas somos o maior produtor. Uma em cada três xícaras de café que se consome no mundo é do Brasil", afirma o barista Emilio Rodrigues, da Abissinia Casa do Barista, no Rio, que ministrará curso, na França, aos candidatos do Campeonato Francês de Baristas. Mas, segundo ele, apenas no final dos anos 90, com o acesso dos brasileiros aos chamados cafés gourmets, de alta qualidade, passamos a entrar em contato com a alta cepa do pretinho.


Preparo e degustação


A escolha do grão é tudo na hora de preparar um bom café. "O ideal é que ele seja moído minutos antes da degustação, quando os óleos ainda estão retidos nos grãos", explica Emilio. O expresso, por exemplo, quando bem feito, oferece o auge de qualidade do café, revelando todos os seus aromas, textura e sabor. Alguns especialistas dizem, ainda, que o expresso é o equilíbrio perfeito entre doce e amargo.


Doce? Pois é, café amargo, que nada! O café de alta qualidade tem açúcar próprio do fruto e não precisa nem ser adoçado! "Nós, brasileiros, temos mania de colocar açúcar em tudo", critica Emilio, "mas todos deveriam experimentar o café de alta qualidade sem açúcar", convida - "é uma questão de condicionamento do paladar". E não engorda!

Mas qual será esse café especial que nem de açúcar precisa? Não é mito nem lenda. Na verdade, existem dois tipos de planta que dão origem ao café: arábica e robusta. A arábica é a mais nobre e preserva os aromas e nuances de sabor. Já a robusta é o de qualidade inferior - e a mais usada. Ela tem mais cafeína, é mais escura e amarga. Por isso, Emilio recomenda a compra do café 100% arábico. "Procure comprar pacotes pequenos, para serem consumidos rapidamente", aconselha. Ele explica que um dos inimigos do café é o oxigênio. "Se ele ficar muito exposto ao ar, vai perdendo seus óleos essenciais e sua qualidade", diz. Portanto, procure o embalado a vácuo e, para armazenar o café depois de aberto, deixe-o na embalagem de loja e guarde-a num pote bem vedado, em local seco e sem luz.


Na hora do preparo, certifique-se de que a água não ferva: ela deve permanecer em torno de 90ºC. Mas lembre-se: xícaras, garrafa térmica, filtro - tudo deve ser pré-aquecido para conservar por mais tempo o sabor do pretinho. Aliás, pretinho não, marrom. "Essa é a cor do café de qualidade", explica Emilio. E se for expresso, preste atenção no creme que se forma na superfície: ele deve ser cor de amêndoa, homogêneo e sem bolhas.


Assim como um bom vinho, o café, além de oferecer muito à saúde, também deve agradar ao espírito. Ao paladar, ele deve transmitir a sensação de equilíbrio entre doçura, amargor, acidez e suavidade. O aroma deve trazer lembranças agradáveis, conforto e deve emocionar. "No nosso cérebro, é o sistema límbico que percebe o cheiro e guarda a lembrança, além de transmitir as emoções", revela Emilio Rodrigues. Se o aroma ativar esse sistema, tem-se a combinação perfeita e voilà o bom café.

Fonte:http://msn.bolsademulher.com/corpo

Café nosso de cada dia

Vamos tomar um cafezinho? Antes, veja os prós e contras da bebida

Hábito. Vício. Costume. Como classificar o café nosso de cada dia? Huummm... Bom, para começar, irresistível. Uma xícara da bebida quentinha faz parte da rotina de milhares de brasileiros. Seja em casa, no trabalho, na rua, o cafezinho é sempre uma boa pedida. Mas, mesmo assim, ele não está livre de polêmicas. Acusado e absolvido inúmeras vezes, o café, afinal, é amigo ou inimigo da nossa saúde?

Acorda!
Reconhecido antídoto contra o sono, o café tem seus benefícios e malefícios. Apesar de ser sempre associado à cafeína, que é responsável por apenas 2,5% do cafezinho, o grã verde é composto por outras substâncias como: potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês, rubídio, zinco, cobre e mais outros 36 elementos.


Mas, nâo tem jeito: deu aquele sono, a gente corre para tomar um golinho de café! Sabe o motivo? A cafeína pode amenizar os efeitos da adenosina, responsável pelo sono e ainda ajuda na concentração. Está explicado! Como também inibe o sistema límbico, que impulsiona o desejo de autogratificação, o café é apontado por alguns estudos como um bom aliado no combate à depressão e ao uso de drogas como a nicotina, o álcool e até as ilegais. Muitos estudos também associam a bebida à melhora na memória, uma vez que substâncias ou atitudes que reforçam a energia no corpo ajudam na memorização.

Saúde em pequenas doses

Há estudos científicos que sugerem que o consumo diário de até seis xícaras pode prevenir a diabetes tipo II, devido aos ácidos clorogênicos, seus metabólitos, ou a seus minerais. O câncer de cólon e próstata também podem ser afastados com o consumo da bebida e o coração também lucra nessa: o café contém antioxidantes que melhoram o sistema cardiovascular. "No sistema nervoso central, ele é um excelente estimulante cerebral e deve ser usado na dose de duas xícaras ao dia", explica a nutróloga Emilia Veron.

Mas, como tudo em excesso faz mal, ele não pode ser ingerido livremente. "A cafeína em excesso, acima de seis xícaras por dia, pode desencadear doenças cardíacas e aumentar a pressão arterial, quando associada ao estresse. Como ele tem efeito laxativo, deve ser evitado na diarréia, e em alguns portadores de síndrome do cólon irritável pode deflagrar a crise", explica Emilia. Ela completa dizendo que o café também estimula a contração da vesícula, mobilizando os cálculos biliares e, em pessoas com fragilidade gástrica, pode causar dor de estômago.

"A cafeína causa dor de cabeça em alguns, porém o efeito mais freqüente é a dor de cabeça quando se tira abruptamente o café. Pessoas que tomam muito café no trabalho ou no fim de semana podem ter a dor por falta da cafeína", diz Emilia. E, como a bebida aumenta a perda de cálcio, deve ser consumida moderadamente pelas mulheres em menopausa e por quem apresenta osteoporose.


O consumo no Brasil

"Os últimos números da Associação Brasileira da Indústria do Café, a Abic, estimam o consumo no Brasil em 2005 em 15,54 milhões de sacas, aumento de 5,4% sobre o ano anterior, o que representa um impressionante crescimento, motivado pelos bons fundamentos da economia e pela melhora da situação social do país", relata Miguel Barbosa do Rosário, editor do Coffee Business.

Para 2006, as indústrias estão otimistas e projetam um faturamento do setor da ordem de R$5,6 bilhões, 19,1% maior que em 2005 (R$4,7 bilhões). "Atualmente, o café corresponde a cerca de 2% da receita total das exportações brasileiras", revela Miguel, completando que até 2010 a Associação espera um consumo de 21 milhões de sacas, o que representaria um volume superior ao dos Estados Unidos hoje, que é o maior consumidor mundial.

Segundo Miguel Barbosa do Rosário, neste novo século, o café conseguiu, por alguma razão, ser associado aos aspectos positivos da globalização: facilidade de acesso à cultura, internet, criatividade. E, por ser uma bebida natural, feita a partir de uma planta com propriedades comprovadamente benéficas à saúde humana, não se choca com os ideais de saúde e beleza da pós-modernidade.


Veja como o café é consumido em outros lugares do mundo

(Fonte: Paulo André Colucci Kawasaki, para Coffee Break)


* França: o produto, na maioria das vezes, é bebido juntamente com chicória.

* Áustria: pode-se beber o produto juntamente com figos secos, sendo que em Viena, a capital do país, é uma tradição o oferecimento de bolos e doces para acompanhar o café com chantilly.


* África e Oriente Médio: é comum acentuar o sabor do café com algumas especiarias, tais como canela e cardomomo, alho ou gengibre.


* Bélgica: o produto é servido com um pequeno pedaço de chocolate, colocado no interior da xícara, que será derretido quando entrar em contato com o café.


* Itália: o café expresso preto é servido em xícaras pequenas, acompanhadas de tiras de limão.


* Grécia: o café é acompanhado por um copo de água gelada.

* Cuba: o café é bebido bastante forte e doce, e em um só gole.

* Sul da Índia: o café é misturado com açúcar e leite e servido com doces.


* Alemanha: é servido com leite condensado ou chantilly.


* Suíça: adiciona-se ao café um licor, o "kirsch".

* México: em muitos lugares, o café é oferecido gratuitamente e pode ser consumido em grandes quantidades. O chamado café americano, como é conhecido no México, é o mais consumido e é uma cópia do que se bebia até poucos anos nos Estados Unidos: aguado e com pouco sabor.


Fonte: http://msn.bolsademulher.com/corpo

Hora do Cafezinho

É saboroso e aumenta a concentração. Quantas xícaras você pode tomar? Por Isabella Monteiro • 17/05/2009


O coffee break é um hábito cada vez mais comum nas empresas. Depois de horas de trabalho, não há funcionário que resista a uma pausa no batente para apreciar uma deliciosa xícara de café. "Intervalos para o cafezinho são ótimos. Eu adoro a bebida, faz você sair um pouco do ambiente de trabalho e sempre se encontra um colega, rola uma conversa. Sem falar que o café estimula a continuar trabalhando", acha a administradora Giuliana Monteiro. No gabinete da Secretaria Municipal de Obras do Rio de Janeiro, onde Giuliana é assistente, cerca de 30 pessoas consomem, em média, meio quilo de café a cada expediente.

Benefícios do coffee break

É fato: pequenas pausas durante o horário de trabalho ajudam a aumentar o rendimento dos profissionais. Se tomar um café, hum, melhor ainda. O tradicional cafezinho pode ser um grande aliado no combate à sonolência que bate depois do almoço ou após horas diante do computador. "O grande benefício desta bebida é o efeito estimulante que ela provoca. No momento em que a pessoa toma o café, sente-se bem disposta, sua concentração aumenta e há uma melhora até no humor", afirma a nutricionista Cristiane Mara Cedra.



O que pouca gente sabe é que a cafeína representa apenas 1% do café e, em quantidades moderadas, faz bem ao organismo

Segundo estudos epidemiológicos realizados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em 2007, o consumo regular de café (até meio litro por dia, no máximo), pode ajudar a prevenir a depressão. Essa qualidade seria atribuída a uma substância descoberta recentemente na bebida: os ácidos clorogênicos, que exercem ação direta no sistema de gratificação do cérebro (áreas que, quando estimuladas, produzem sentimentos de euforia).


Apesar dos benefícios, há muito preconceito em relação à bebida. Isso acontece devido à cafeína, tida como grande vilã. O que pouca gente sabe é que essa substância representa apenas 1% do café e, em quantidades moderadas, faz bem ao organismo. É ela a responsável por estimular o sistema nervoso, reduzindo a sonolência e o cansaço. Estudos indicam que há um aumento de até 15% na agilidade mental após a ingestão de cafeína.


O lado B

Que excessos fazem mal, nem é preciso lembrar. Em quantidade superior a 500mg por dia (o equivalente a quatro xícaras grandes), a ingestão de café causa ansiedade, arritmia cardíaca, irritabilidade, dores de cabeça, insônia, tremores e diarréia. "A cafeína em excesso pode gerar dores estomacais, refluxo e, em alguns casos, até úlcera. Quem sofre de osteoporose precisa estar atento, já que a substância impede a absorção de cálcio no organismo", adverte a nutricionista Sandra Mendonça. As grávidas também devem ter cuidado já que, em altas doses, a cafeína pode provocar abortos.

Na hora do expediente

Para desfrutar dos benefícios do café durante as horas de trabalho, a nutricionista Cristiane Mara Cedra recomenda o consumo de, no máximo, três xícaras por dia, o equivalente a 150ml. "Essas xícaras devem ser consumidas de forma fracionada e nunca de uma só vez", alerta. É importante levar em conta a alimentação. Os médicos advertem que beber café de estômago vazio é prejudicial. "Desde que não seja a única fonte de nutrição, o café pode ser ingerido a cada três horas", afirma a nutricionista Sandra Mendonça.

Serviços:

- Dra. Cristiane Mara Cedra - Nutricionista
www.anutricionista.com
cristiane@anutricionista.com

- Dra. Sandra Mendonça - Especialista em Nutrição Clínica
www.sandramendonca.com.br

nutrir@sandramendonca.com.br

Isabella Monteiro

17.5.09

Petofilia


Depois de velho tive a primeira experiência com um animal de estimação. Tomei conta de um gato durante uma semana. Foi legal, mas ao mesmo tempo nunca tive a sensação de ter maltratado tanto um animal. E olha que, como qualquer criança normal, já dei tiro de chumbinho em passarinho, coloquei sal em sapo, joguei peixinhos dourados na privada e etc.

Por mais cruel e inconsequente que tenha sido quando criança, nenhuma destas dores físicas (e em alguns casos até morte) que provoquei nestas “criaturinhas divinas” se iguala a tortura emocional que acredito que este gato tenha passado em minha companhia. Ou melhor, em minha ausência.

Tinha um gato em casa, mas continuei a viver minha vida normalmente. Saía, ia trabalhar, resolver paradas na rua e etc. E, a cada vez que eu saía, o bicho ficava miando na porta com um ar de desespero. E, quando voltava, dava para perceber uma certa mágoa por ele ter sido abandonado. Não que eu acredite que um gato tenha inteligência a ponto de saber o significado de mágoa. Mas estava claro que ele prefiria estar acompanhado do que estar sozinho.

E aí eu comecei a pensar em toda esta indústria que se formou em torno de animais de estimação, ou “pets”. “Pet” também significa “fazer um cafuné”. Ou seja, ter um “pet” pode ser interpretado como possuir um animal que sirva para ser acariciado. O conceito de “ter um animal” foi completamente subvertido pela nossa sociedade de consumo.

Há exceções, mas o “animal de estimação” virou um provedor de carícias e pequenos truques que existe 24 horas por dia, mas que só tem a companhia de seu dono durante umas 10 horas e a sua real atenção e contato por uns 30 minutos diários (sendo otimista). Quando vemos os casos (e trata-se da maioria) em que o “pet” existe unicamente para suprir uma carência ou ser “animal de companhia” (mas que fica a maior parte de sua existência sozinho), isso é petofilia.

Petofilia é mais cruel do que matar uma vaca para comer a sua carne. Vegetarianos que fazem manifestações contra os matadouros também deveriam se revoltar contra os petófilos. Escravizar emocionalmente uma criatura é mais reprovável do que usá-la fisicamente para suprir uma necessidade. Tirando os casos onde existem crueldade e maus tratos (e aí a reclamação dos militantes tem a sua razão), tomar uma marretada na cabeça e morrer não acaba com os sonhos de uma vaca e nem provoca dor em sua família. Ela simplesmente morre e vai pro prato, “no hard feelings”.

Vou mais longe e digo que a petofilia deixa os animais mais “traumatizados” do que a zoofilia. Uma cabra que está no pasto e é usada sexualmente pelo fazendeiro continua seguindo a sua vida normalmente. Está lá, comendo sua grama, dando seus rolés… Um cachorro que existe para ser passeado durante a manhã, ficar horas e horas sozinho em um apartamento até o dono voltar do trabalho, receber 10 minutos de “festinha”, depois ser trocado pela TV, ir dormir e acordar de novo para viver toda essa rotina de novo… E ainda sofrendo a cada saída porque tem uma badtrip de que o seu dono pode não voltar… Pense bem: que animal que está sendo mais explorado pelo ser humano? A cabra, estuprada fisicamente mas que nem se dá conta disso? Ou o cão, estuprado emocionalmente dia após dia, vivendo esta vida vazia em troca de alguns momentos de festa?

E não me venham com este papo de que “não sou capaz de entender o amor entre um pet e seu dono”. Não estou dizendo que você não ama o seu pet ou que ele não ama ser sua propriedade. Adoriaria ter um cão ou um gato, mas sinceramente acho injusto que uma criatura exista e leve a sua vida em função de um capricho meu.

O relacionamento petófilo é desigual. Como uma menina de 10 anos, um cachorro não consegue entender os termos de uma relação, decidir o que é melhor para o seu prazer ou ter a consciência de porque aquilo tudo está acontecendo. Por isso que fazer sexo com crianças é reprovável. E ter um “pet” também deveria ser. Todo relacionamento desigual é emocionalmente estressante para a parte fraca e extremamente cômodo para a parte forte. Você faz seu “pet” sofrer todos os dias e ele não pode te fazer sofrer de volta. Talvez só quando morrer. Aí você fica uns dias triste, mas logo passa. Você ainda pode (e provavelmente vai) comprar outro

16.5.09

Motivo para manter vicio

"God created coffe breaks to keep us in working order"

Deve ser por isso que sempre valorizei um intervalo pra tomar um cafezinho, a proposito preciso manter sempre um no meu trabalho, faz tempo que não faço isso.

13.5.09

Você sabe o que é discalculia?

(Alexandre Barros, em 'O Estado de São Paulo')

Este artigo é um alerta para pais, filhos, parentes, amigos e professores. Se alguém próximo de você - filho, filha, cônjuge, parente, amigo, amiga - tem grandes dificuldades com números, contas e matemática, provavelmente sofre de discalculia. Eles ou elas podem até dar certo na vida. Eu dei, mas sempre esgueirando-me dos malditos números.
Na infância e adolescência era chamado de burro. As humilhações eram diárias. Fui empurrado, durante anos, por professores particulares de Matemática, para conseguir passar de ano. Nas matérias sem números me saia muito bem. Para ler e escrever era ótimo. Tinha notas boas. Ganhei até um concurso literário na escola.
Aos 16 anos, passei a escrever, com um amigo, uma coluna sobre escotismo no Jornal do Brasil, então no auge de sua fama. Fui foca no Correio da Manhã e escrevi durante anos para o Jornal da Tarde e para a Gazeta Mercantil. Ganhei boa parte da vida escrevendo.
A desgraça eram números, contas e fórmulas. Entendia a força centrífuga (se entrasse na curva, com o carro além de uma certa velocidade, a derrapagem era certa). Fiquei emocionado quando um colega contou-me que tensão superficial era o que permitia às lentes de contato flutuar dentro dos olhos, sem neles tocar. Não entendi isso na explicação do professor, por meio de fórmulas. Fui chamado de toupeira, aos berros, na frente da turma inteira. A humilhação foi enorme.
Mesmo para discalcúlicos, conceitos complexos são fáceis de entender, se explicados com palavras. Entendê-los por meio de fórmulas, números e cálculos é tarefa inglória e quase sempre impossível.
Entrar na faculdade foi um alívio. Estudando Sociologia livrei-me das contas. De Matemática, nada além de conversões de medidas e moedas e regra de três me serviu ao longo da vida. Ainda hoje, para fazer uma regra de três, preciso remontar o raciocínio passo a passo para conseguir saber que números tenho de multiplicar e quais tenho de dividir. Quase sempre erro.
Vivi 50 e muitos anos nessa situação. As humilhações cessaram depois que terminei os estudos. conseguia me esgueirar discretamente dos números. Evitava contas e situações que exigissem raciocínio matemático. Defendia-me eficazmente do sofrimento.
Há poucos anos, almoçando com o jornalista Márcio Moreira Alves, ele ditou-me seu novo telefone, que anotei. Vendo o que eu havia escrito, Márcio disse-me: "Você anotou os números todos trocados." Insisti que os algarismos estavam nos lugares certos. Finalmente me convenci. Estava tudo trocado mesmo. Márcio me disse: "Alexandre, você é disléxico."
O susto foi enorme. Com mais de 50 anos, Ph.D. em Ciência Política por uma das universidades mais prestigiosas dos EUA, uma tese de doutorado premiada e mais de 100 artigos publicados, fluente em três línguas, descobri que era disléxico. Não fazia sentido.
Viva o Google. Fui lá pesquisar a dislexia. Achei o atalho certo. Meu problema era parecido, mas diferente. Sofro de discalculia: uma dislexia para tudo o que se relaciona a números e Matemática. Foi um alívio, exorcizei os demônios das ofensas e humilhações de professores. Eu não era idiota, burro ou toupeira. Eu tinha uma doença. Burros eles, que não sabiam. Mas burros com muito poder.
Atualmente convivo bem com a discalculia. Professor, pró-reitor universitário e consultor empresarial, recentemente tive de fazer cálculos de custos empresariais e me atrapalhei todo. Um colega, vendo a minha confusão, tirou-me do aperto, mas não entendeu a minha dificuldade.
Expliquei: para quem sofre de discalculia, letras e palavras se comportam muito bem. Números são crianças travessas que insistem em fazer as traquinagens que bem entendem, rindo e debochando de nós.
O drama da discalculia é muito pior do que o da dislexia, porque a maior parte de nossa vida é conduzida por letras e palavras. Os números só são necessários para atividades menos frequentes. Assim, discalculia fica mais escondida e, por desconhecida, não é identificada nem tratada.
Disléxicos também sofrem, mas sobre a dislexia já há mais conhecimento, o que propicia diagnósticos, controles e tratamentos. Discalcúlicos, porque a doença é desconhecida, são tratados como burros.
Até hoje nunca sei se o troco que me dão está certo. No dia que recebi do banco um cartão de senhas, entrei em pânico ao ver todos aqueles números. Tive com a gerente uma áspera discussão: eu não iria usar o cartão. Perdi.
Sofri para aprender. Decorei tudinho. Se algo mudar, volto à estaca zero e começo tudo de novo. Copiar sequências de dígitos para pagar uma conta via internet é uma operação que tenho de repetir várias vezes. Os números insistem em trocar de lugar. Outros algarismos travessos metem-se onde não foram chamados.
Até usar um telefone de teclas é difícil. Com frequência tenho de "discar" várias vezes o número que quero, porque erro na tentativa. Quando percebo, paro no meio e recomeço. Quando vou até ao fim, espero a outra pessoa atender e peço desculpas pelo engano. E ligo de novo.
Este artigo, no entanto, tomou-me menos de uma hora e meia para escrever e rever.
Foi escrito por um impulso emocional: preciso contar a muitas pessoas que sofrem, são humilhadas, ofendidas e carregam culpas por não saber Matemática que elas não são burras, estúpidas, idiotas ou preguiçosas. São apenas doentes. Sofrem de discalculia.
Podemos viver bem e até ter sucessos na vida, desde que eles não envolvam contas. Nos damos bem até com os gráficos e com os fenômenos da Física, da Química e da Matemática, desde que explicados com palavras, e não com fórmulas. Sobretudo, não nos peçam para calculá-los.

Alexandre Barros, Ph.D. em Ciência Política pela University of Chicago, é pró-reitor do Centro Universitário Unieuro (Brasília)

E-mail: alex@eaw.com.br

Mais informações em:
http://www.neuropediatria.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=92:discalculia&catid=59:transtorno-de-aprendizagem-escolar&Itemid=147
http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/disturbios.htm
http://www.psicopedagogia.com.br/opiniao/opiniao.asp?entrID=384
http://www.mundoeducacao.com.br/doencas/discalculia.htm


Acho que esta explicado a minha enorme dificuldade com numeros durante a minha vida escolar. Quando cheguei a universidade, Letras, fiquei tão aliviada e feliz.

Elegancia do comportamento

Henri Toulosse Lautrec

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade. É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens... Abrir a porta para alguém é muito elegante... Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante... Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma... Oferecer ajuda... é muito elegante... Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante...

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.

Adaptação de texto extraído do Livro:
EDUCAÇÃO ENFERRUJA POR FALTA DE USO
Henri Toulosse Lautrec (1864-1901) - pintor francês e deficiente físico.

12.5.09

O menor conto de fadas do mundo

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu:
- NÃO!!!!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, vivia fazendo
compras, conheceu muuuuitos outros rapazes, visitou muitos
lugares, foi morar na praia, trocou de carro, redecorou sua
casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, pois não tinha
sogra, não tinha que lavar, passar, nunca lhe faltava nada,
bebia champanhe com as amigas sempre que estava com vontade e
ninguém mandava nela.


O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou,
ficou sozinho e pobre, pois nenhum homem constrói algo sem uma
MULHER.