26.3.06

Vivendo e aprendendo sempre

A semana que passou foi boa e corrida como sempre, não consigo fugir dessa regra. Boa pelo aprendizado que as situações me proporcionaram, como me postar nelas daqui por diante. Estive conversando com um colega de trabalho e estar trabalhando como recepcionista para mim foi maravilhoso por que sou uma pessoa tímida e na escola estou em contato com muitas pessoas já que sou a primeira pessoa que todos encontramn assim que chegam à escola, então tenho que vencer a timidez, não é bem vencer, aprender a lidar melhor com ela e isso tem feito crescer como pessoa e isso é muito importante para mim.

Passei alguns dias no flat onde uma de minhas tias mora e isso me ajudou a pegar uma corzinha, faz muuuuuuuito tempo que não vou para a praia, realmente não gosto dá idéia de ficar tostando embaixo do sol, mas como a minha mãe insistiu para acompnhá-la não tive como não ir.

19.3.06

Preciso sair

Percebi que preciso sair mais, na verdade, EU PRECISO SAIR, conhecer pessoas novas, a minha social está terrível. Preciso sair nem que seja para um barzinho, essa vida caseira não vai me levar muito longe. O pior de tudo é não morar perto dos amigos, afinal não morar em Boa Viagem e Piedade tem sido um problema sério para mim faz tempo e para ajudar essa pequena pessoa o carro é o único que possui agenda, sim meus caros, o carro possui uma agenda lotada, não sei se já falei isso aqui, mais isso se toena um agravante porque não dá para sair de casa às 22hs, por exemplo, de ônibus sozinha. Em alguns dias não dá para contar com a carona dos amigos para ir e voltar para casa com eles. Ainda não sei como resolver isso e preciso de ajuda porque com o clima que estou enfrentado não tenho vocação para ibernar quando o inverno, digo época das chuvas chegar.

Vida mais ou menos

Ficar um pouco longe do blog, quase abandonar e não ter muito o que postar, essa é minha vida. Estou sem muitas novidades essa é a verdade.

Na Escola Americana estou mais adaptada ao ritmo dela, aos momentos em que parece que não vou conseguir administrar o telefone, os pais e tudo o que foi pedido. E estava comentando com um amigo para uma pessoa tímida como eu estar trabalhando na escola está sendo uma experiência e tanto, porque estou sendo obrigada a desenvolver a minha capacidade de comunicação interpessoal, perder o medo e falar com as pessoas, ir atrás para resolver o que é designado para mim.

UMA SÓ VEZ, CULPE O ALUNO

por Patrick Welsh 8 de março de 2006

O fracasso em sala de aula é frequentemente relacionado à falta de fundos, professores fracos ou outros infortúnios. Aqui vai um pensamento: talvez seja a falta de ética de trabalho das crianças de hoje. É o que tenho visto na minha escola. Até que reformistas vejam esta realidade, pouco irá mudar. Mês passado, enquanto calculava a média das notas do segundo bimestre da minha turma de Inglês da 12a. Série da T.C. Williams High School em Alexandria, Virginia., um padrão já familiar ficou visível. Crianças [mais pobres] que haviam emigrado de países estrangeiros frequentemente gabaritavam todos os testes, enquanto muitos de seus colegas de sala, nascidos nos Estados Unidos, vindos de famílias de classes sociais mais altas e com pais altamente educados, tiravam uma série de C's e D's. O que muitas das crianças americanas não tinham, pensei, era a motivação, a auto-disciplina ou a ética de trabalho das crianças estrangeiras. Políticos e burocratas da área de educação podem falar o quanto quizerem sobre reforma, mas enquanto a ética de trabalho dos alunos americanos não mudar, ou enquanto não estiverem dispostos a dedicar mais tempo e a se esforçar para dominar o conteúdo das matérias, pouco irá mudar.

Um estudo publicado em dezembro pelos pesquisadores Angela Duckworth e Martin Seligman da Universidade da Pennsylvania sugere que o motivo de tantos alunos americanos não estarem alcançando seu potencial intelectual não é consequência de “professores inadequados, livros chatos e salas de aula com muitos alunos” e da mesma ladainha de sempre mencionada pelos “assim chamados” reformistas – mas sim uma consequência de "não exercitarem a auto-disciplina" O fato triste é que nos EUA o empenho por parte dos alunos não é mais visto como um fator chave para o sucesso acadêmico. O trabalho de Harold Stevenson e de uma equipe internacional da Universidade de Michigan, no qual compararam atitudes de alunos asiáticos e alunos americanos, soou um alarme há mais de uma década. Quando foram solicitados a identificar os fatores mais importantes para terem um bom desempenho em matemática, a porcentagem de alunos tailandeses e japoneses que respondeu “estudar muito" foi o dobro da porcentagem de alunos americanos. Os alunos americanos responderam “inteligência nata” e alguns disseram “o ambiente familiar”. Mas, a grande maioria de alunos americanos colocou a responsabilidade nos seus professores. Um bom professor, eles disseram, era o fator determinante para terem um bom desempenho em matemática. "As crianças convenceram seus pais de que o problema é o professor ou o sistema, e não a própria falta de empenho delas," comentou Dave Roscher, um professor de Química da T.C. Williams em Washington. "Na minha época, os pais não davam ouvidos quando os filhos reclamavam dos professores. Nós temos que, milagrosamente, fazer com que os alunos aprendam, muito embora eles não estejam fazendo nenhum trabalho” Como meu colega Ed Cannon coloca: "Hoje é esperado que o professor seja responsável por motivar o aluno. Se os alunos não aprendem o problema é nosso, e não deles." E, obviamente, pais ocupados, com uma certa culpa pelo pouco tempo que passam com seus filhos, são os grandes defensores desta teoria. Talvez todas as gerações de crianças tenham desejado não ter que se esforçar muito, porém, até algumas décadas atrás, os alunos não conseguiam isto facilmente. "Hoje em dia são as crianças que tem o poder. Quando não fazem os trabalhos e tiram notas baixas, gritam e esperneiam. Os pais tomam o partido de seus filhos que pressionam os professores a abaixar os padrões," diz Joel Kaplan, outro professor de Química da T.C. Williams. Todos ano pais vêm reclamar das minhas notas de Inglês avançado. Na minha opinião, minhas notas são bastante generosas, mas para muitos pais de classe média são vistas muitas vezes como uma afronta a seus direitos. Se os filhos fazem um trabalho limitado, muitos pais esperam que tirem pelo menos um B. Quando dei C's ou D's para alunos inteligentes da classe média, que fizeram um trabalho fraco ou medíocre, alguns pais me acusaram de estar destruindo o futuro de seus filhos. Entretanto, não são apenas os pais que estão tomando partido dos alunos numa tentativa de os livrar de maiores esforços. Culpe as escolas também. As escolas participam deste “jogo", diz o psiquiatra Lawrence Brain, que aconselha adolescentes ricos da região metropolitana de Washington. "Fiquei espantado de ver como é fácil para alunos de escolas públicas manipularem orientadores educacionais para sair das aulas que não gostam. Eles estão recebendo uma mensagem de que não têm que trabalhar duro para conseguir bons resultados se algo não é totalmente de seu agrado."

Os professores não têm controle da motivação e da ambição dos alunos, as quais devem vir de casa – e de dentro de cada aluno.



Patrick Welsh é professor de Inglês da T.C. Williams High School em

Alexandria, Va., e membro do Conselho de colaboradores da USA TODAY's.

Copyright © 2006 USA TODAY, a division of Gannett Co. Inc.


Achei interessante o texto acima publicado na carta da Escola Americana do Recife e decidi postá-la aqui.

18.3.06

Bom Dia

Você chegou ao seu trabalho. Ore e peça iluminação: isso chama-se reflexão.
Agora, com tudo planejado, comece a trabalhar: isso chama-se ação.
Acredite que tudo dará certo: isso chama-se fé.
Faça tudo com alegria: isso chama-se entusiasmo.
Dê o melhor de si: isso chama-se perfeição.
Deus está com você: isso chama-se amor.

(Autor desconhecido)

12.3.06

Minha Cidade (Menina dos Olhos do Mar)

Lenine
Composição: Lenine / Lula Queiroga

Minha cidade
menina dos olhos do mar
dos rios que levam meu coração
do sol que começa a raiar

é por você que eu peço na minha loa
por essa gente tão boa
abre um sorriso e canta

Minha cidade
das vilas, dos manguezais
dos altos e dos coqueiros
da fé que move o futuro
oh, Conceição, Senhora, abençoai
essa cidade que só quer crescer
e ser feliz

Recife eu te dou meu coração...
Recife eu te dou

Olha o Recife
da grande festa popular
dos bravos guerreiros que a história nos deu
dos arranha-céus e sobrados

É pra você
que a gente oferece a loa
por essa terra tão boa
abre a janela e canta

Minha cidade
menina dos olhos do mar
dos mascates, dos mercados
das pontes dos tempos de Holanda
oh, Conceição, senhora, abençoai
o meu Recife que só quer crescer
e ser feliz

Teus bairros mostram a coragem residente
e reflete a luta no olhar
dessa gente humilde que procura vencer
ensina ao Recife e ao mesmo tempo aprender
minha cidade em evidência, silêncio e harmonia
com a beleza da noite e a intensidade do dia
vamos lembrar dos mestres e poetas
vamos lembrar dos que fizeram do Recife
essa festa
vamos lembrar frei caneca, Ascenço Ferreira
Nelson Ferreira, Brennand, Canibal,
Capiba, João Cabral, Chico Science, Josué,
vamos lembrar dos batutas de São José
Mestre Salú, Ariano, Zero Quatro, Roger
daqui do Alto Zé do Pinho, mandando prá você
da Nação Zumbi, Nação Pernambuco,
mangaba, faceta, Faces do Subúrbio...
é o Recife que o povo daqui descobriu
do marco zero para o ano 2000

Recife eu te dou meu coração
meu coração vai nas águas do rio...

11.3.06

Bar ruim é lindo, bicho.

Eu sou meio intelectual, meio de esquerda, por isso freqüento bares meio ruins. Não sei se você sabe, mas nós, meio intelectuais, meio de esquerda, nos julgamos a vanguarda do proletariado, há mais de 150 anos. (Deve ter alguma coisa de errado com uma vanguarda de mais de 150 anos, mas tudo bem). No bar ruim que ando freqüentando nas últimas semanas o proletariado é o Betão, garçom, que cumprimento com um tapinha nas costas acreditando resolver aí 500 anos de história. Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos ficar “amigos” do garçom, com quem falamos sobre futebol enquanto nossos amigos não chegam para falarmos de literatura. “Ô Betão, traz mais uma pra gente”, eu digo, com os cotovelos apoiados na mesa bamba de lata, e me sinto parte do Brasil. Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos fazer parte do Brasil, por isso vamos a bares ruins,que tem mais a cara do Brasil que os bares bons, onde se serve petit gateau e não tem frango à passarinho ou carne de sol com macaxeira que são os pratos tradicionais de nossa cozinha. Se bem que nós, meio intelectuais, quando convidamos uma moça para sair pela primeira vez, atacamos mais de petit gateau do que de frango à passarinho, porque a gente gosta do Brasil e tal, mas na hora do vamos ver uma europazinha bem que ajuda. A gente gosta do Brasil, mas muito bem diagramado. Não é qualquer Brasil. Assim como não é qualquer bar ruim. Tem que ser um bar ruim autêntico, um boteco, com mesa de lata, copo americano e, se tiver porção de carne de sol, a gente bate uma punheta ali mesmo.
Quando um de nós, meio intelectuais, meio de esquerda, descobre um novo bar ruim que nenhum outro meio intelectual, meio de esquerda freqüenta, não nos contemos: ligamos pra turma inteira de meio intelectuais, meio de esquerda e decretamos que aquele lá é o nosso novo bar ruim. Porque a gente acha que o bar ruim é autêntico e o bar bom não é, como eu já disse. O problema é que aos poucos o bar ruim vai se tornando cult, vai sendo freqüentado por vários meio intelectuais, meio de esquerda e universitárias mais ou menos gostosas. Até que uma hora sai na Vejinha como ponto freqüentado por artistas, cineastas e universitários e nesse ponto a gente já se sente incomodado e quando chega no bar ruim e tá cheio de gente que não é nem meio intelectual, nem meio de esquerda e foi lá para ver se tem mesmo artistas, cineastas e universitários, a gente diz: eu gostava disso aqui antes, quando só vinha a minha turma de meio intelectuais, meio de esquerda, as universitárias mais ou menos gostosas e uns velhos bêbados que jogavam dominó. Porque nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos dizer que freqüentávamos o bar antes de ele ficar famoso, íamos a tal praia antes de ela encher de gente, ouvíamos a banda antes de tocar na MTV. Nós gostamos dos pobres que estavam na praia antes, uns pobres que sabem subir em coqueiro e usam sandália de couro, isso a gente acha lindo, mas a gente detesta os pobres que chegam depois, de Chevete e chinelo Rider. Esse pobre não, a gente gosta do pobre autêntico, do Brasil autêntico. E a gente abomina a Vejinha, abomina mesmo, acima de tudo.
Os donos dos bares ruins que a gente freqüenta se dividem em dois tipos: os que entendem a gente e os que não entendem. Os que entendem percebem qual é a nossa, mantém o bar autenticamente ruim, chamam uns primos do cunhado para tocar samba de roda toda sexta-feira, introduzem bolinho de bacalhau no cardápio e aumentam em 50% o preço de tudo. Eles sacam que nós, meio intelectuais, meio de esquerda, somos meio bem de vida e nos dispomos a pagar caro por aquilo que tem cara de barato. Os donos que não entendem qual é a nossa, diante da invasão, trocam as mesas de lata por umas de fórmica imitando mármore, azulejam a parede e põem um som estéreo tocando reggae. Aí eles se fodem, porque a gente odeia isso, a gente gosta, como já disse algumas vezes, é daquela coisa autêntica, tão brasileira, tão raiz.
Não pense que é fácil ser meio intelectual, meio de esquerda, no Brasil! Ainda mais porque a cada dia está mais difícil encontrar bares ruins do jeito que agente gosta, os pobres estão todos de chinelo Rider e a Vejinha sempre alerta, pronta para encher nossos bares ruins de gente jovem e bonita e a difundir o petit gateau pelos quatro cantos do globo. Para desespero dos meio intelectuais, meio de esquerda, como eu que, por questões ideológicas, preferem frango a passarinho e carne de sol com macaxeira (que é a mesma coisa que mandioca mas é como se diz lá no nordeste e nós, meio intelectuais, meio de esquerda, achamos que o nordeste é muito mais autêntico que o sudeste e preferimos esse termo, macaxeira, que é mais assim Câmara Cascudo, saca?).
-- Ô Betão, vê um cachaça aqui pra mim. De Salinas quais que tem?

Antonio Prata. Q tb escreve para o Blônicas.
Do Naked if I want to

5.3.06

Oração da mulher

"Um brinde a nós mulheres portadoras da sedução, que nenhum filho da puta sabe dar valor! Que os nossos sejam nossos, que os delas sejam nossos, que os nossos nunca sejam delas, e que se forem delas, que brochem!!! Bebo porque vejo no fundo deste copo a imagem do HOMEM amado... MORRE AFOGADO FILHO DA PUTA DESGRAÇADO!!! Que a fonte nunca seque e que nossa sogra nunca se chame Esperança porque esperança é a última que morre! Deus é 10, Romario é 11, Wisky é 12, Zagallo é 13, e acima de 14 eu tô pegando!!!! Que sobre, nunca nos falte, e que a gente dê conta de todos. Amém!"

4.3.06

É uma pena.

E estou quase certa que não irei ver a transmissão do Oscar amanhã, simplesmente porque acordarei às cinco e meia da manhã do dia seguinte (acordo essa hora porque trabalho em Setúbal e como não moro perto da escola e preciso usar ônibus) para ir trabalhar e o meu horário começa às sete e meia da manhã. E como meu relógio biológico nunca me ajuda a acordar na hora certa quando vou durmir tarde e tem um fato agravante nessa estória, eu sou facilmente dominada por Morfeu e em algumas situações já perdi a hora por causa do domínio dele.

Mesmo não conhcendo os filmes concorrentes ao prêmio deste ano sempre gosto de ver a cerimônia por causa do fascínio que o cinema provoca e para saber a opinião de outras pessoas sobre os filmes indicados a cada categoria e ver se coincidem com a minha opinião.

Mudança

Eu tinha planejado umas mudanças no meu visual desde o segundo semestre de 2005 e não tinha feito. Daí que indecisão vai, indecisão vem pintei hoje o meu cabelo, não tinha feito antes porque não tinha decidido ainda a cor que colocaria no cabelo. Sempre achei lindo pessoas ruivas e pessoas com cabelos vermelhor, mas, porém, contudo, todavia, no entanto essas cores realmente não combinam com uma pessoa morena como eu. Então, resolvi pintar o meu cabelo com a cor chocalate, ainda está bem discreto, com o passar do tempo e com a freqüência da pintura ele vai chegar a cor certa. O resultado ficou bom, estava precisando mudar um pouco, ficar diferente de vez em quando é bom , acho que esse é o único tipo de mudança que eu gosto para dizer a verdade.

2.3.06

Perfil

Ator: Osmar Prado
Atriz: Fernanda Montenegro
O que você nunca faria: barraco
Parte do corpo do homem que mais gosta: pernas, bumbum
Cantora: Alanis Morisette
Homem elegante: Anthony Hopkins
Homem bonito: Kenu Reeves
Mulher bonita: Gisele Bundchen
Comida: da minha mãe
Sonho de consumo: uma biblioteca e uma viagem pela Europa
Coisa que mais gosta de comprar: livros
Mulher elegante: Danusa Leão
O que você não usaria: casaco de pele
Sabonete: senador
O que vc gostaria de fazer hoje: encontrar com amigos em um barzinho
Que loja você gostaria de assaltar: Saraiva Megastore
Tipo de homem: inteligentes e bem humorados
Defeito: são tantos...
Bebida: vinho tinto
Loja: Blu K
Refrigerante: Coca-Cola
Flor: Orquídea
Revista: Bravo
Cantor: Lenine
Pintor: Romero Andrade
O que você não consegue mais ouvir: Agradeça a deus, minha filha!
Filme que você queria ver agora, sem ter visto antes: O Senhor dos Anéis, toda a trilogia
Personagem da ficção: Frodo Beggins
Herói: Cathy Earnshaw
Uma das coisas que você gostaria de ter e não tem: cartão de crédito sem limite
Caderno Cultural: blog da Viviane
Programa de TV: A Grande Família
Lugar que gostaria de conhecer: são muitos: Inglaterra, Escócia, Alemanha, Praga...
Filosofia de vida: Carpe Diem
Cena mais sexy do cinema: não lembro, são tantas
Que filme você gostaria de rever: A trilogia do Senhor dos Anéis.
O que você nunca comeria?: carne crua
Salgadinho predileto: coxinha de galinha
Doce: brigadeiro
Diretor: Tim Burton
Quem você gostaria de namorar: Anthony Hopkins
Que livro você está lendo: The Hobbit
Se pudesse escolher um rosto pra você, qual você escolheria?: Julia Roberts
Animal predileto: cachorro
Verdura: Alface
Viagem que gostaria de fazer: pela Europa de trem
Amor inesquecível: Todos
O que nunca assistiria: a uma tourada
Jornalista: Caco Barcelos
Livro marcante: O Morro dos Ventos Uivantes
Canal de televisão: Tv Cultura
Pessoa engraçada: Pedro Cardoso
Ator brasileiro: José Wilker
Atriz brasileira: Fernanda Montenegro
Como gostaria de morrer: hã?!?!?!?
Caneta: muitas canetas, sou viciada em canetas.
Medo: ficar só
Frase: Se você for boazinha, minha filha, vai ter um namorado. Se não for, vai ter um monte!
Restaurante: vários, mas um rodízio de massas é muito bom
Modelo: Paulo Zulu
Humor: João Ubaldo Ribeiro
Poesia: William Shakespeare
Em quem você tacaria uma torta na cara: em muita gente, não dá para listar
Pedra: Safira
O maior crime: Pedofilia
Profissão que despreza: Escritor de auto-ajuda
Profissão que gostaria de ter: Veterinária
O que gostaria de fazer mas tem vergonha: Pedir ajuda
Tatuagem: ainda vou fazer: uma clave de sol e a frase Carpe Diem
Chocolate: Sonho de Valsa
Santo: Agostinho: "Senhor, dai-me a castidade. Mas não agora!!!"
Show: Roupa Nova Acústico
Coisa deleitável: capuccino, principalmente em dia chuvoso
Dia da semana: Sábado
Praia ou Montanha? Montanha
Coleção: não tenho paciência para fazer começo, mas desisto bem rápido.

Perfil copiado do Vinhos e Livros.

The World is Mine - David Guetta

I believe in the wonder,
I believe this new life took in,
like a God that I'm under,
there's drugs running through my veins,
I believe in the wonder,
I believe i can touch the flame,
there's a spell that I'm under,
got to fly, I don't feel no shame,

The world is mine,
The world is mine,
The world is mine,
The world is mine,

Take a look what you've started,
In the world flashing from your eyes,
and you know that you've got it,
from the thunder you feel inside,
I believe in a feeling,
of the pain that you left to die,
I believe in you lately,
In life that you give to try,

The world is mine,
The world is mine,
The world is mine,
The world is mine,
mine,
mine,
The world is mine,

I've lost my fear to what appears,
I do my best,
the world is mine,
you take the price and realise,
that's in your eyes,
the world is mine,
I've lost my fear to what appears,
I do my best,
the world is mine,
you take the price and realise,
that's in your eyes,
the world is mine,

The world is mine,
The world is mine,

1.3.06

Os palavrões não nasceram por acaso.

São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua.
Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia."Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?
No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!" o substituem. O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida.
Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência.Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.
Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Puta-que-o-pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por ílaba...Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo.
Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poderde definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "Não quer sair comigo?Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal.Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se.

Millôr Fernandes, humorista, teatrólogo e jornalista carioca


Muitas vezes tenho vontade de gritar aos quatro ventos um belo de um palavrão e fico com raiva de mim mesma por não fazer isso, ficar guardando a raiva dentro de mim. Concordo que em algumas situações realmente é melhor guardar mesmo dentro de mim porque não dá para sair gritando na cara de uma mãe chata um palavrão quando ela vem questionar ou fazer algo passando por cima de uma regra ou resolução da superindente da escola ou ter sido providenciado algo que foi pedido dez minutos antes e por telefone - detalhe - no melhor estilo "eu não tenho educação nenhuma e você vai ter que conviver com este fato sua ridícula". Ai como eu sofro.

O texto acima foi tirado do De Lua e Estrela.

Sobre Bono Vox, Jovens e a "Atoladinha"

Não sei se todos vocês assistiram o show realizado essa semana pelo grupo Irlandês U2, no Morumbi, transmitido pela Globo e pelo Multishow.Quisera eu estar lá, não só pelo show em si, mas pela qualidade das músicas do U2, sobretudo suas letras, que versam bem a situação da Irlanda na época do surgimento do grupo, mas como também, da situação atual do mundo nos diversos conflitos em andamento no globo.

Mais uma vez U2 deu seu recado de paz a todos. No telão foi mostrada desde a declaração dos direitos humanos até mensagens aos povos em guerra,. Ao sair Bono Vox, inclusive, deixou um terço pendurado ao microfone quando da finalização do show. Sem dúvida alguma um espetáculo à parte, vez que essas mensagens colocadas em um telão no palco, vão de encontro preciso às letras inteligentes das músicas do U2,como Miss Sarajevo, Sunday Bloody Sunday, New Year's Day, Where The Streets Have No Name, etc.

Fui dormir e acordei feliz com o show. De alma lavada. Um grupo dando uma mensagem destas aos nossos jovens é excelente. Mas minha felicidade durou pouco. Em pleno almoço, no self-service que constumo freqüentar, tive a infelicidade de ouvir dois jovens conversando: "Você viu o show do U2 ontem?""Beleza!véio, muito massa!" "Aquele Bono é doido de mais no palco, véi! Você viu? Ele tava usando uma faixa na cabeça com uns símbolos bem doidos!" "Vi! Depois ele saiu andando com a faixa nos olhos..." "Só... Depois ele deixou um terço no microfone... Muito maluco..."

Foi aí que percebi, para minha maior desilusão, que esses dois infelizes não tinham entendido nada das mensagens que foram passadas no Show. Foi quando minha ficha caiu que, deploravelmente, hoje, a maioria dos nossos jovens e até alguns adultos, não tem exercitado o seu raciocínio a tempos e, desta forma, sequer possuem capacidade suficiente para entender as mensagens de Bono e o que aquela "faixa com uns símbolos bem doidos" queria dizer. Afinal, para uma geração que escuta "Poderosa, rainha do Funk", "To ficando atoladinha", "Eguinha Pocotó" e outras músicas do gênero, com letras riquíssimas que exigem um raciocínio acima do comum, não poderiam mesmo entender uma mensagem como a que Bono quis passar. Talvez por falta de raciocínio, talvez até mesmo pela falta de cultura atual de nossa população que não têm conhecimento suficiente para entender os símbolos da faixa do Bono, que eu, na minha adolescência, e acredito que todos da minha geração
conseguiriam entender...

Notei que hoje a qualidade da cultura de nossos jovens, esses só permitem entender as letras de músicas básicas, que falem dos instintos, mas nada de mais apurado. Qualquer coisa que exija raciocínio então, nem pensar! É por isso que hoje as músicas que fazem sucesso são o que são em matéria de ritmo. Letras e harmonia pobres. Bono, em seu show, usou uma faixa na testa com o texto "Coexist" (coexista em inglês), escrito de modo bem peculiar para dar o recado a Palestinos e Judeus: o "C" era a meia-lua presente na bandeira da Palestina enquanto o X era simbolizado pela Estrela de Davi, da bandeira de Israel e o T, era a cruz de Jesus. Interessante que, no telão do show, ainda puderam escrever o texto em português, acrescentando o "A" ao final.

Era uma mensagem aos jovens do mundo para coexistirem sem guerras. Bono inclusive andou "às cegas" pela pista que levava ao palco a fim chamar a atenção para a confiança cega que deve haver entre os povos irmãos. Jonis Joplin, Joan Baez, Bob Dylan, Bob Marley e John Lennon fizeram isso com muita dignidade nos anos 70. Aliás, derrubaram barreiras na Mídia, uma vez que a liberdade era azul... Entretanto essa mensagem, pelo menos à maioria dos jovens brasileiros, nem sequer entrou na cabeça, para poder sair por outro orifício qualquer. Foi, infelizmente, um desperdício, assim como várias outras mensagens que ele passou no show e que devem ter caído na vala comum. Eles estão surdos e perdidos no espaço!

Acredito que nem se ele escrevesse em português claro, alguns ainda não entenderiam, uma vez que a maioria hoje não sabe nem ler e escrever corretamente...E assim que, após assistirem a um show deste naipe, os jovens ainda continuarão, brigando por nada, se matando por nada, se drogando por nada... Para variar, a escalada de violência vai explodir neste Carnaval, apesar da "armação ilimitada" do Governo do Estado.

É triste ver que a nossa juventude, face ao que demonstra o seu raciocínio, sua forma de escrever, seu gosto musical e sua forma de conversar, tende a levar o Brasil para eras de "tenebrosas tentações" em que a inteligência e a lógica de raciocínio vão ser algo muito, muito raros. Deste jeito o futuro de nosso país vai, cada vez mais, ficando "atoladinho"...

Chico Carlos é jornalista/radialista


Vi este artigo no De Lua e Estrela que copiou do SIMEPE e concordo em gênero, número e grau com o autor do texto acima.

Como assim!?!?!?

Nesses dias em que não estive em casa senti uma tremenda falta do PC, não para ficar horas em frente fazendo pesquisa ou algo assim, mais para pelo menos ver os e-mails recebidos, os recados deixados no orkut e ver que estava on-line pelo messenger. Isso deve ser influência da minha vida unibratequiana que ficava oito horas, em alguns dias mais de oito horas, em frente ao computador trabalhando, semdo ele a ferramenta quase que exclusiva para poder fazer o meu trabalho. Se a internet caísse eu não era ninguém, e a impressora então, era como se estivesse com as minhas mãos atadas, e isso não é um exagero porque onde trabalhava todas as informações eram disponibilizadas por um sistema que funciona pela internet e quando ela caía era um Deus nos acuda.

Descanso

Nada como alguns dias para acordar beeeem tarde, ficar entregue aos braços de Morfeu, estava precisando disso é bem verdade. Nos dias da folia de Momo estive no flat de uma tia em Boa Viagem, chique até dizer basta, e ainda por cima pude dar uma escapada e ir para Porto de Galinhas na segunda. E como as aulas na Escola Americana só voltarão dia 06 então tenho mais uns dias para descansar, ver alguns DVDs e ler.

Como não me atrevo a ir para a loucura como o Galo da Madruga ou Olinda, a altura não dá para tanto mesmo, não quero ser esmagada a cotoveladas e chutes, então prefiro ver tudo pela televisão, noonforto do lar, no caso só a transmissão do Galo mesmo. Gosto da criatividade das pessoas em tirar "onda" de tudo. E depois estou com a primeira e segunda temporada de ALIAS em casa, então melhor trocar a transmissão do carnaval em Olinda pelo seriado, depois tive que aguentar até que trouxessem uma televisão de casa para o flat porque a televisão de lá não tem entreda para vídeo, muito menos para DVD, fazer o que não é verdade? É a vida.